Keep It Simple, Stupid...
É a dica mais importantes que posso dar a quem quer se aventurar a fazer sites. :-)
Mais... é a dica mais importante que posso dar a quem quer qualquer coisa na vida. :-P
Mais informações no link abaixo...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Keep_It_Simple
Vivendo do Meu Site
João Paulo Andrade nunca levou jeito para música... Mas realizou o sonho de viver de música... :-)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
O nome e URL do site: o maior erro da minha história na Internet
Whiplash parecia um nome muito bom. Sonoro. Único. True. Para quem não sabe, em tradução livre, significa "torcicolo". Você vai em um show de Heavy Metal, e se o show for bom bate a cabeça durante algumas horas e sai de lá com torcicolo. Ou seja, não é apenas um nome sonoro, único e true. É um nome poético. De quebra é tema de algumas músicas do gênero... "Love It Loud" do Kiss... a própria "Whiplash" do Metallica.
Fiquei tão empolgado com o nome que acrescentei uma exclamação para ficar mais forte ainda: Whiplash! Sempre foi unanimidade que o nome era legal. Principalmente depois que eu explicava o conceito.
Mas este nome é a decisão de que mais me arrependo na história do site. :-)
Os motivos são óbvios... hoje...
O nome é difícil de decorar. Se o sujeito não sabe o que é Whiplash, dificilmente vai lembrar da palavra algumas horas depois de ouvir. Dos que lembram a grande maioria não vai saber pronunciar. Dos que souberem pronunciar, a grande maioria não vai saber escrever.
Minha mãe demorou anos para decorar o nome do meu site. Até hoje ela não sabe pronunciar e nem como escrever a URL, e tem de puxar um papelzinho para soletrar para as amigas. As amigas invariavelmente vão anotar errado e não vão conseguir acessar. E ela é minha mãe, que tem o maior carinho por mim e pelo meu site. Imagine um usuário comum. O usuário comum vai levar 10 segundos para achar outro site de Heavy Metal no Google.
Uma URL difícil de lembrar e escrever, meu amigo, é um erro GROTESCO. :-)
Um problema secundário mas também importante. O nome WHIPLASH não contém palavras chave relativas ao tema do site (Rock e Heavy Metal). Com isto eu deixo de ganhar ranking no Google e outros buscadores para estas palavras cada vez que o site é citado.
Infelizmente levei uns 10 anos para perceber tudo isso. Hoje invejo o nome dos concorrentes como Rock Brigade, Rock Online, MundoRock. Rock Online é um primor de objetividade e simplicidade. Invejo o nome (e URL) deles mais do que qualquer outro.
Mudar o nome do site a esta altura é difícil. MUITO difícil. Mais do que toda a publicidade e esforço investidos no nome, tenho cerca de 400 camisas e 150.000 adesivos aqui do lado, com o nome Whiplash. Pior que isso, algumas centenas de milhares de citações ao site na Internet. Pior que isso, algumas dezenas de milhares de usuários que já conhecem o site com este nome. O esforço para mudar o nome a esta altura do campeonato, seria arriscado, e talvez não valesse a pena. E, claro, é melhor investir o tempo em conteúdo ao invés de tarefas complicadas e que podem não dar resultado.
Tendo errado no nome eu poderia ter acertado em outros detalhes relativos a URL. Mas a lei de Murphy é implacável. Eu tinha de errar em todos os mínimos detalhes. :-)
Escolhi usar a URL com .NET no final porque .NET era mais cool. Errado. No Brasil por padrão as pessoas usam a URL com .COM.BR. Embora eu seja dono da .COM.BR e mais outra dezena de variações direcionadas para a URL principal, divulguei o .NET e coloquei o .NET na logomarca do site. Agora não dá mais para mudar.
Outro erro canalha foi não usar o WWW na frente da URL (nem na marca nem nos links espalhados por toda a internet). WWW.WHIPLASH.NET vira um link automaticamente na maior parte dos blogs e editores (até no Word). O mesmo não ocorre com o WHIPLASH.NET. Este erro em especial pretendo corrigir com uma pequena mudança na logomarca e na configuração do site. Vai doer um pouco, mas nada de grave.
Resumindo o que aprendi nestes mais de 15 anos de erros em relação a nomes de sites e URLS:
Acredito, mesmo, que teria hoje o dobro de usuários se tivesse escolhido um nome mais simples e a URL correta.
Mas pelo menos Whiplash é um nome sonoro, único e poético. :-)
Fiquei tão empolgado com o nome que acrescentei uma exclamação para ficar mais forte ainda: Whiplash! Sempre foi unanimidade que o nome era legal. Principalmente depois que eu explicava o conceito.
Mas este nome é a decisão de que mais me arrependo na história do site. :-)
Os motivos são óbvios... hoje...
O nome é difícil de decorar. Se o sujeito não sabe o que é Whiplash, dificilmente vai lembrar da palavra algumas horas depois de ouvir. Dos que lembram a grande maioria não vai saber pronunciar. Dos que souberem pronunciar, a grande maioria não vai saber escrever.
Minha mãe demorou anos para decorar o nome do meu site. Até hoje ela não sabe pronunciar e nem como escrever a URL, e tem de puxar um papelzinho para soletrar para as amigas. As amigas invariavelmente vão anotar errado e não vão conseguir acessar. E ela é minha mãe, que tem o maior carinho por mim e pelo meu site. Imagine um usuário comum. O usuário comum vai levar 10 segundos para achar outro site de Heavy Metal no Google.
Uma URL difícil de lembrar e escrever, meu amigo, é um erro GROTESCO. :-)
Um problema secundário mas também importante. O nome WHIPLASH não contém palavras chave relativas ao tema do site (Rock e Heavy Metal). Com isto eu deixo de ganhar ranking no Google e outros buscadores para estas palavras cada vez que o site é citado.
Infelizmente levei uns 10 anos para perceber tudo isso. Hoje invejo o nome dos concorrentes como Rock Brigade, Rock Online, MundoRock. Rock Online é um primor de objetividade e simplicidade. Invejo o nome (e URL) deles mais do que qualquer outro.
Mudar o nome do site a esta altura é difícil. MUITO difícil. Mais do que toda a publicidade e esforço investidos no nome, tenho cerca de 400 camisas e 150.000 adesivos aqui do lado, com o nome Whiplash. Pior que isso, algumas centenas de milhares de citações ao site na Internet. Pior que isso, algumas dezenas de milhares de usuários que já conhecem o site com este nome. O esforço para mudar o nome a esta altura do campeonato, seria arriscado, e talvez não valesse a pena. E, claro, é melhor investir o tempo em conteúdo ao invés de tarefas complicadas e que podem não dar resultado.
Tendo errado no nome eu poderia ter acertado em outros detalhes relativos a URL. Mas a lei de Murphy é implacável. Eu tinha de errar em todos os mínimos detalhes. :-)
Escolhi usar a URL com .NET no final porque .NET era mais cool. Errado. No Brasil por padrão as pessoas usam a URL com .COM.BR. Embora eu seja dono da .COM.BR e mais outra dezena de variações direcionadas para a URL principal, divulguei o .NET e coloquei o .NET na logomarca do site. Agora não dá mais para mudar.
Outro erro canalha foi não usar o WWW na frente da URL (nem na marca nem nos links espalhados por toda a internet). WWW.WHIPLASH.NET vira um link automaticamente na maior parte dos blogs e editores (até no Word). O mesmo não ocorre com o WHIPLASH.NET. Este erro em especial pretendo corrigir com uma pequena mudança na logomarca e na configuração do site. Vai doer um pouco, mas nada de grave.
Resumindo o que aprendi nestes mais de 15 anos de erros em relação a nomes de sites e URLS:
- Nome tem de ser simples, além de único e sonoro e deve conter palavras chave;
- URL (no Brasil) tem de ser o nome e começar com WWW e terminar com .COM.BR;
- A hora de decidir nome e URL é antes de criar e divulgar o site.
Acredito, mesmo, que teria hoje o dobro de usuários se tivesse escolhido um nome mais simples e a URL correta.
Mas pelo menos Whiplash é um nome sonoro, único e poético. :-)
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Como conseguir tempo para fazer tudo o que você precisa?
Muitas coisas nos diferenciam do Mark Zuckerberg, criador do Facebook. Mas o tempo disponível não é uma destas coisas. O Mark, assim como o Bill, o Larry e o Sergey, têm dias com exatamente a mesma quantidade de horas, minutos e segundos que eu e você. Mas se nós não conseguimos tempo para as tarefas mais corriqueiras, como eles, com esta mesma quantidade de horas, minutos e segundos a cada dia, conseguiram tempo para ficar bilionários antes dos 25 anos e mudar o mundo no meio tempo?
Não se trata de ter mais tempo. Se trata de aproveitar melhor o tempo disponível.
Listo a seguir algumas dicas que serviram para mim.
Organize-se
Acho uma grande injustiça que Getting Things Done, livro de David Allen, tenha recebido no mercado brasileiro o horroroso título de A Arte de Fazer Acontecer. O livro, curto e objetivo, mudou a maneira como organizo as minhas tarefas e mudou a minha vida. Pode mudar também a sua maneira de organizar as suas tarefas e mudar a sua vida.
Usar a metodologia descrita no livro vai permitir que você organize melhor as suas tarefas, vai ensinar você a se livrar de tarefas desnecessárias sem culpa, vai deixar a sua mente mais limpa e eficiente, vai fazer o seu tempo render mais. E a coisa é tão legal que parte do tempo que sobrar você vai gastar tentando convencer outras pessoas a usar o método GTD.
Na verdade o único problema do Getting Things Done é que todo mundo que adota o método termina se empolgando e virando um evangelista meio chato da coisa. Deu pra perceber? :-)
Compre um micro novo e melhore sua conexão
Você perde muito tempo esperando seu micro iniciar. Perde tempo esperando seu micro desligar. Perde tempo esperando seus arquivos copiarem pela USB 1.0. Provavelmente perde (muito) tempo cada vez que seu micro trava e perde parte do trabalho feito. Compre um micro novo.
Se você passa tempo esperando em filas, em salas de espera ou no metrô, este tempo poderia ser usado para fazer algo de útil se você tivesse um tablet ou smartphone. Invista em um tablet ou smartphone. Se precisar, invista em um plano 3G. E se passa muito tempo esperando que sua internet lenta responda, invista em um plano de internet mais rápida.
Gaste tempo prioritariamente no que lhe fará poupar tempo
Gastar duas horas de trabalho em algo que lhe poupará, daí em diante, 10 minutos por dia, vale a pena? Sim. Definitivamente. Se duas horas de trabalho em um script ou sistema ou método lhe permitirão poupar 10 minutos por dia, o trabalho neste script ou sistema ou método se pagará em 12 dias e lhe renderá mais de 58 horas livres no restante do ano. Pegue uma calculadora e leia de novo até entender. :-)
Tarefas que lhe pouparão tempo no futuro devem ser a sua prioridade.
Terceirize tarefas
Salvo raríssimas excessões, ninguém chega a ser empresário sem terceirizar tarefas. Roberto Justus não teria chegado onde chegou se não tivesse pessoas para atender seu telefone, organizar sua agenda, marcar passagens, dirigir seu carro, levar comprar suas roupas e resolver cada detalhe corriqueiro de sua vida exceto as decisões que apenas ele pode tomar.
Claro que citar o Justus é um exemplo extremo. Mas todos terceirizamos tarefas. A maioria de nós não prepara a própria comida. Poucos costuram a própria roupa. Esta terceirização permite que concentremos mais tempo nas tarefas em que nos especializamos, nosso emprego ou nossa empresa.
Seja qual for o seu ramo de atividade, você pode terceirizar mais, para ter mais tempo disponível para as tarefas que realmente dependem de você.
Se seu ramo de atividade for fazer um site, ao invés de perder tempo cuidando do layout de seu site, você pode comprar um layout pronto ou contratar alguém para fazer o layout. Você também pode contratar alguém para programar ou resolver os seus problemas técnicos para você. Também pode contratar alguém para criar sua logomarca.
Use o tempo que sobra para tomar decisões e melhorar o seu produto.
Quando tiver tempo, mantenha o foco, e faça o tempo render mais
Quando não é possível ganhar mais tempo, aproveite melhor o tempo que tem. E uma das melhores maneiras de fazer isso, é evitar interrupções. Você precisa realmente checar seu email a cada 5 minutos, ou pior, ser interrompido a cada vez que um email chega, 99% das vezes com conteúdo não-urgente como memes, fotos pessoais ou, pior, spam?
O que dizer então da combinação perversa de e-mail e celular? Mas isso não é o pior. O MSN ligado é pior. O Twitter ligado é uma verdadeira tragédia para a sua produtividade.
Não se trata apenas do tempo que você perde lendo as mensagens que chegam. Pode parecer inofensivo, mas parar o que você está fazendo, mesmo que por alguns segundos, quebra linhas de raciocínio, quebra o fluxo das tarefas, destroi a sua atenção... trocando em miúdos, atrapalha. Muito mais do que você imagina.
Se você acha que não atrapalha, está enganado. Experimente duas horas focado nas tarefas que precisa fazer, sem interrupções, sem e-mail, sem MSN, sem Twitter, e se possível sem celular. Compare os resultados. É irrefutável.
Não faça o que não for necessário
Muitas das tarefas que você imagina que precisa fazer, não precisam ser feitas.
Você acha que seu site precisa de mudanças no layout, certo? Mas é muito provável que não precise. Quem disse que precisa? Alguém que trabalha com sites e/ou layouts? Ou seu usuário? Se uma tarefa não vai gerar uma vantagem real para o seu cliente, ignore esta tarefa.
Pare de jogar video-games, de ver pornografia e de ver TV
Funciona. :-)
Não se trata de ter mais tempo. Se trata de aproveitar melhor o tempo disponível.
Listo a seguir algumas dicas que serviram para mim.
Organize-se
Acho uma grande injustiça que Getting Things Done, livro de David Allen, tenha recebido no mercado brasileiro o horroroso título de A Arte de Fazer Acontecer. O livro, curto e objetivo, mudou a maneira como organizo as minhas tarefas e mudou a minha vida. Pode mudar também a sua maneira de organizar as suas tarefas e mudar a sua vida.
Usar a metodologia descrita no livro vai permitir que você organize melhor as suas tarefas, vai ensinar você a se livrar de tarefas desnecessárias sem culpa, vai deixar a sua mente mais limpa e eficiente, vai fazer o seu tempo render mais. E a coisa é tão legal que parte do tempo que sobrar você vai gastar tentando convencer outras pessoas a usar o método GTD.
Na verdade o único problema do Getting Things Done é que todo mundo que adota o método termina se empolgando e virando um evangelista meio chato da coisa. Deu pra perceber? :-)
Compre um micro novo e melhore sua conexão
Você perde muito tempo esperando seu micro iniciar. Perde tempo esperando seu micro desligar. Perde tempo esperando seus arquivos copiarem pela USB 1.0. Provavelmente perde (muito) tempo cada vez que seu micro trava e perde parte do trabalho feito. Compre um micro novo.
Se você passa tempo esperando em filas, em salas de espera ou no metrô, este tempo poderia ser usado para fazer algo de útil se você tivesse um tablet ou smartphone. Invista em um tablet ou smartphone. Se precisar, invista em um plano 3G. E se passa muito tempo esperando que sua internet lenta responda, invista em um plano de internet mais rápida.
Gaste tempo prioritariamente no que lhe fará poupar tempo
Gastar duas horas de trabalho em algo que lhe poupará, daí em diante, 10 minutos por dia, vale a pena? Sim. Definitivamente. Se duas horas de trabalho em um script ou sistema ou método lhe permitirão poupar 10 minutos por dia, o trabalho neste script ou sistema ou método se pagará em 12 dias e lhe renderá mais de 58 horas livres no restante do ano. Pegue uma calculadora e leia de novo até entender. :-)
Tarefas que lhe pouparão tempo no futuro devem ser a sua prioridade.
Terceirize tarefas
Salvo raríssimas excessões, ninguém chega a ser empresário sem terceirizar tarefas. Roberto Justus não teria chegado onde chegou se não tivesse pessoas para atender seu telefone, organizar sua agenda, marcar passagens, dirigir seu carro, levar comprar suas roupas e resolver cada detalhe corriqueiro de sua vida exceto as decisões que apenas ele pode tomar.
Claro que citar o Justus é um exemplo extremo. Mas todos terceirizamos tarefas. A maioria de nós não prepara a própria comida. Poucos costuram a própria roupa. Esta terceirização permite que concentremos mais tempo nas tarefas em que nos especializamos, nosso emprego ou nossa empresa.
Seja qual for o seu ramo de atividade, você pode terceirizar mais, para ter mais tempo disponível para as tarefas que realmente dependem de você.
Se seu ramo de atividade for fazer um site, ao invés de perder tempo cuidando do layout de seu site, você pode comprar um layout pronto ou contratar alguém para fazer o layout. Você também pode contratar alguém para programar ou resolver os seus problemas técnicos para você. Também pode contratar alguém para criar sua logomarca.
Use o tempo que sobra para tomar decisões e melhorar o seu produto.
Quando tiver tempo, mantenha o foco, e faça o tempo render mais
Quando não é possível ganhar mais tempo, aproveite melhor o tempo que tem. E uma das melhores maneiras de fazer isso, é evitar interrupções. Você precisa realmente checar seu email a cada 5 minutos, ou pior, ser interrompido a cada vez que um email chega, 99% das vezes com conteúdo não-urgente como memes, fotos pessoais ou, pior, spam?
O que dizer então da combinação perversa de e-mail e celular? Mas isso não é o pior. O MSN ligado é pior. O Twitter ligado é uma verdadeira tragédia para a sua produtividade.
Não se trata apenas do tempo que você perde lendo as mensagens que chegam. Pode parecer inofensivo, mas parar o que você está fazendo, mesmo que por alguns segundos, quebra linhas de raciocínio, quebra o fluxo das tarefas, destroi a sua atenção... trocando em miúdos, atrapalha. Muito mais do que você imagina.
Se você acha que não atrapalha, está enganado. Experimente duas horas focado nas tarefas que precisa fazer, sem interrupções, sem e-mail, sem MSN, sem Twitter, e se possível sem celular. Compare os resultados. É irrefutável.
Não faça o que não for necessário
Muitas das tarefas que você imagina que precisa fazer, não precisam ser feitas.
Você acha que seu site precisa de mudanças no layout, certo? Mas é muito provável que não precise. Quem disse que precisa? Alguém que trabalha com sites e/ou layouts? Ou seu usuário? Se uma tarefa não vai gerar uma vantagem real para o seu cliente, ignore esta tarefa.
Pare de jogar video-games, de ver pornografia e de ver TV
Funciona. :-)
sábado, 14 de janeiro de 2012
Posso viver de um blog ao invés de um site?
Antes de mais nada... um blog é um site. :-)
E pode ser rentabilizado tão bem quanto qualquer site. Talvez melhor.
Ao criar um blog usando um framework e layout prontos, lhe sobrará tempo para criar conteúdo, que é o que faz diferença e conquista usuários em um site. O Whiplash.Net usa um CMS próprio, e mudar isso é muito difícil depois que o site já se estabilizou. Se eu fosse criar o site novamente, o faria em formato de blog usando um framework e layout prontos (como é o caso deste blog que você está lendo). Teria gasto menos dinheiro, menos tempos, e tido mais recursos para investir em conteúdo.
Você acha mais difícil rentabilizar um blog? Comente abaixo. :-)
E pode ser rentabilizado tão bem quanto qualquer site. Talvez melhor.
Ao criar um blog usando um framework e layout prontos, lhe sobrará tempo para criar conteúdo, que é o que faz diferença e conquista usuários em um site. O Whiplash.Net usa um CMS próprio, e mudar isso é muito difícil depois que o site já se estabilizou. Se eu fosse criar o site novamente, o faria em formato de blog usando um framework e layout prontos (como é o caso deste blog que você está lendo). Teria gasto menos dinheiro, menos tempos, e tido mais recursos para investir em conteúdo.
Você acha mais difícil rentabilizar um blog? Comente abaixo. :-)
Preciso ter uma empresa para viver do meu site ou blog?
Com certeza não de início. Mas uma empresa pode ajudar em alguns aspectos, principalmente quando o site tiver anunciantes maiores.
Os programas mais simples de rentabilização de sites que funcionam (como Google Adsense e Mercado Livre) fazem pagamentos para pessoa física, não sendo necessária uma empresa para o recebimento. Na verdade, em boa parte dos casos, o recebimento como pessoa física é bem mais fácil do que como empresa.
Uma empresa começa a ser necessária porém para fechamento de publicidade direta com empresas de maior porte, que exigem nota fiscal. Obviamente não é uma necessidade para sites que ainda não estão sendo rentabilizados. Para a maior parte das empresas existe ainda, em boa parte do Brasil a possibilidade de impressão de notas fiscais avulsas sem necessidade de abertura de empresa.
Mas mesmo que seja possível receber os pagamentos como pessoa física de todos os anunciantes, quando o valor dos pagamentos começar a ficar mais alto, crescem as vantagens de ter uma empresa para recolher menos impostos sobre o valor arrecadado. A alíquota de Imposto de Renda para pessoas físicas pode chegar a até 27.5%, enquanto uma empresa cadastrada no modelo Simples recolhe pouco mais de 5% de imposto único sobre a arrecadação. Por outro lado ter uma empresa gera custos mensais com contador (no mínimo meio salário mínimo para empresas de pequeno porte) e alguns poucos custos anuais, além, claro, dos custos para abertura e fechamento da empresa.
Resumindo...
a) Receber como pessoa física é a melhor opção caso a soma de todos as suas rendas não o façam cair nas alíquotas de imposto mais altas.
b) Empresas têm um custo fixo mais alto mas pagam porcentagens menores de impostos, sendo uma melhor opção à medida que os ganhos aumentam.
Pense duas vezes antes de abrir uma empresa. E escolha com cuidado seu contador. Passei pela experiência de abrir uma empresa em formato equivocado e ter de fecha-la em seguida, e garanto que não é agradável. Mas isso é tema para um outro post. :-)
Os programas mais simples de rentabilização de sites que funcionam (como Google Adsense e Mercado Livre) fazem pagamentos para pessoa física, não sendo necessária uma empresa para o recebimento. Na verdade, em boa parte dos casos, o recebimento como pessoa física é bem mais fácil do que como empresa.
Uma empresa começa a ser necessária porém para fechamento de publicidade direta com empresas de maior porte, que exigem nota fiscal. Obviamente não é uma necessidade para sites que ainda não estão sendo rentabilizados. Para a maior parte das empresas existe ainda, em boa parte do Brasil a possibilidade de impressão de notas fiscais avulsas sem necessidade de abertura de empresa.
Mas mesmo que seja possível receber os pagamentos como pessoa física de todos os anunciantes, quando o valor dos pagamentos começar a ficar mais alto, crescem as vantagens de ter uma empresa para recolher menos impostos sobre o valor arrecadado. A alíquota de Imposto de Renda para pessoas físicas pode chegar a até 27.5%, enquanto uma empresa cadastrada no modelo Simples recolhe pouco mais de 5% de imposto único sobre a arrecadação. Por outro lado ter uma empresa gera custos mensais com contador (no mínimo meio salário mínimo para empresas de pequeno porte) e alguns poucos custos anuais, além, claro, dos custos para abertura e fechamento da empresa.
Resumindo...
a) Receber como pessoa física é a melhor opção caso a soma de todos as suas rendas não o façam cair nas alíquotas de imposto mais altas.
b) Empresas têm um custo fixo mais alto mas pagam porcentagens menores de impostos, sendo uma melhor opção à medida que os ganhos aumentam.
Pense duas vezes antes de abrir uma empresa. E escolha com cuidado seu contador. Passei pela experiência de abrir uma empresa em formato equivocado e ter de fecha-la em seguida, e garanto que não é agradável. Mas isso é tema para um outro post. :-)
Por que o layout deste blog é tão tosco?
Não só o layout é simples. A tecnologia por trás é simples. Escolhi montar este blog no Blogger.com e usar um dos layouts padrão. Não perdi mais que dois minutos na escolha. Não criei uma imagem para o topo. Não mudei as cores. E nem pretendo.
Investir em tecnologia e layout em um site ou blog vale a pena. Definitivamente. Mas investir em CONTEÚDO vale mais a pena. Caso tivesse tempo de sobra para investir em um layout exclusivo, com certeza o faria. Mas no momento este tempo pode ser melhor aproveitado investindo em conteúdo. Este blog ainda não tem conteúdo. A falta de um layout exclusivo é o menor dos meus problemas. :-)
O mesmo motivo, investimento de tempo em conteúdo como prioridade absoluta, me leva a manter o layout do Whiplash.Net simples. Mas isso será tema de um outro post.
Quando você reclama de um layout, está pensando como um dono de site? Ou como um usuário? Qual opinião deve ser levada em conta?
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Vivendo do meu site de Heavy Metal
Criei o Whiplash.Net em meados de 1996, junto com a chegada da internet comercial no Brasil. Hoje o site tem média de mais de 10 milhões de pageviews por mês e vivo confortavelmente deste projeto que começou como um hobby. Mas não foi muito fácil.
Ainda em 1996 eu era operador de uma BBS, e usuário de várias outras. BBSs eram um ciberespaço anterior à Internet onde usuários trocavam mensagens privadas e em grupos de discussão públicos, batiam papo com outros usuários em tempo real, baixavam arquivos. Muito parecido com Internet, embora mais lento. A conexão era de 9.6kbps. Uma mensagem para outro estado levava pelo menos quatro dias para ter uma resposta. Mas era o que havia e era extremamente divertido. Mais divertido que a Internet, e só vai entender quem viveu esta época.
Nas BBSs eu era um usuário bastante atuante. Participava como coordenador de algumas áreas nacionais de discussão sobre música. Com a chegada da Internet comercial ao Brasil as BBSs, como já havia acontecido em outros países, estavam fadadas a acabar. Neste ponto resolvi criar um site na Internet, para não ser um mero espectador da nova rede. Escolhi um tema que era de interesse meu na época... Heavy Metal. Registrei um espaço gratuito na Geocities, primeiro provedor de espaço gratuito na rede. E comecei a postar letras traduzidas de bandas como Iron Maiden, Metallica e Guns N' Roses.
Divulguei aos amigos das BBSs. Enviei E-mails. Vi os acessos passarem de uma dezena por dia para uma centena. Depois para pouco mais de mil. A quantidade de matérias foi crescendo e se diversificando com biografias e notícias. E a quantidade de usuários continuou crescendo. Em 1997 foi surpreendido com a indicação como um dos melhores sites de música no Brasil no finado concurso promovido pela Internet World. Foi o ponto em que percebi que o site era relativamente grande dentro da Internet que iniciava no Brasil. De hospedagem gratuita passou para hospedagem paga e depois para um servidor dedicado. De um hobby de horas vagas virou um hobby que consumia todo o meu tempo livre.
Chegou a consumir, também, todo o meu dinheiro. Sem nenhum retorno financeiro de anunciantes ou algo do tipo, à medida que a quantidade de usuários crescia, os custos se tornavam também maiores. Quando estourou a crise do dólar, no final do governo de Fernando Henrique Cardoso, com a moeda americana triplicando de valor, e a hospedagem do site nos Estados Unidos, meus salários (eu tinha dois empregos) não eram mais suficientes para cobrir os custos do site.
Com as primeiras turbulências financeiras passando, porém, os sites Internet já começavam a chamar atenção de anunciantes. E viver de um site não parecia mais o sonho impossível de alguns anos atrás.
Largar tudo e abraçar a oportunidade de viver de um hobby ainda assim foi um processo que levou mais de 10 anos, mesmo depois que o site já rendia algo. Inicialmente larguei um dos empregos para dedicar mais tempo ao site. Ao largar o segundo emprego, ainda não acreditando que aquilo pudesse ser um sonho possível, fiquei prestando serviços à empresa em que trabalhava. O site continuava rendendo cada vez mais em um crescimento muito estável. Aproveitei a jornada dupla de emprego e empresário para juntar dinheiro que me desse a confiança necessária para saltar no abismo.
Com dinheiro guardado, custos relativamente baixos (hospedagem de sites e todos os custos envolvidos haviam barateado), bons anunciantes, devia ser um processo fácil, certo?
Porra nenhuma! :-)
Depois de quase vinte anos vivendo com emprego estável e salário fixo, passar a viver de um site de Heavy Metal parecia, sem exageros na comparação, saltar em um abismo. Era opinião quase geral de família, amigos, namorada... um sonho impossível. Uma das ùnicas exceções... minha mãe achava, ou pelo menos dizia que achava, que daria certo.
Complicada como fosse a decisão, eu precisava arriscar. Era isso ou passar o resto da vida arrependido por não ter tentado. Tinha a grana necessária guardada para se tudo desse errado. Tinha a empresa aberta, todas as contas equilibradas, um portifólio de anunciantes bem consistente.
Larguei o último "emprego" (eu apenas prestava serviços terceirizados à firma onde havia sido empregado nos últimos 10 anos) em 2008. O momento foi calculado com toda calma.
Aí na semana seguinte estourou a crise de 2008. Os anunciantes sumiram. O dólar disparou de novo e com ele os meus custos
Naturalmente eu deveria ter me arrependido, certo?
Porra nenhuma! :-)
Com ou sem crise, a sensação de não ter mais patrão, não ter mais horários, poder acordar a cada dia para fazer o que gostava, e ir dormir pensando em acordar no outro dia para fazer o que gostava, não tinha preço. Ninguém imagina os pequenos prazeres advindos de viver de um site até que vive de um site. Nunca mais ter que usar uma calça ou um sapato social. Não fazer mais distinção entre sextas, sábados ou segundas-feiras.
Me decidi a levar a vida mais simples possível, sem carro, sem viagens, sem gastos, desde que não precisasse mais ter patrão e horários e calças e sapatos sociais e segundas-feiras.
A crise veio e a crise passou...
Eu podia ter carro. Podia viajar muito mais que antes visto que nada mais me prendia a minha cidade, e meu escritório era um notebook. Tinha dinheiro mais do que suficiente para viver muito mais confortavelmente do que havia planejado. E continuava vivendo de um hobby. Vivendo de algo que eu fazia por diversão.
Neste primeiros quatro anos vivendo exclusivamente do Whiplash.Net só me arrependi de não ter saltado no abismo antes... :-)
Neste www.vivendodomeusite.com.br pretendo compartilhar os erros, acertos, aventuras e desventuras de viver de um site ou blog.
Espero incentivar mais gente a saltar no abismo... :-)
Ainda em 1996 eu era operador de uma BBS, e usuário de várias outras. BBSs eram um ciberespaço anterior à Internet onde usuários trocavam mensagens privadas e em grupos de discussão públicos, batiam papo com outros usuários em tempo real, baixavam arquivos. Muito parecido com Internet, embora mais lento. A conexão era de 9.6kbps. Uma mensagem para outro estado levava pelo menos quatro dias para ter uma resposta. Mas era o que havia e era extremamente divertido. Mais divertido que a Internet, e só vai entender quem viveu esta época.
Nas BBSs eu era um usuário bastante atuante. Participava como coordenador de algumas áreas nacionais de discussão sobre música. Com a chegada da Internet comercial ao Brasil as BBSs, como já havia acontecido em outros países, estavam fadadas a acabar. Neste ponto resolvi criar um site na Internet, para não ser um mero espectador da nova rede. Escolhi um tema que era de interesse meu na época... Heavy Metal. Registrei um espaço gratuito na Geocities, primeiro provedor de espaço gratuito na rede. E comecei a postar letras traduzidas de bandas como Iron Maiden, Metallica e Guns N' Roses.
Divulguei aos amigos das BBSs. Enviei E-mails. Vi os acessos passarem de uma dezena por dia para uma centena. Depois para pouco mais de mil. A quantidade de matérias foi crescendo e se diversificando com biografias e notícias. E a quantidade de usuários continuou crescendo. Em 1997 foi surpreendido com a indicação como um dos melhores sites de música no Brasil no finado concurso promovido pela Internet World. Foi o ponto em que percebi que o site era relativamente grande dentro da Internet que iniciava no Brasil. De hospedagem gratuita passou para hospedagem paga e depois para um servidor dedicado. De um hobby de horas vagas virou um hobby que consumia todo o meu tempo livre.
Chegou a consumir, também, todo o meu dinheiro. Sem nenhum retorno financeiro de anunciantes ou algo do tipo, à medida que a quantidade de usuários crescia, os custos se tornavam também maiores. Quando estourou a crise do dólar, no final do governo de Fernando Henrique Cardoso, com a moeda americana triplicando de valor, e a hospedagem do site nos Estados Unidos, meus salários (eu tinha dois empregos) não eram mais suficientes para cobrir os custos do site.
Com as primeiras turbulências financeiras passando, porém, os sites Internet já começavam a chamar atenção de anunciantes. E viver de um site não parecia mais o sonho impossível de alguns anos atrás.
Largar tudo e abraçar a oportunidade de viver de um hobby ainda assim foi um processo que levou mais de 10 anos, mesmo depois que o site já rendia algo. Inicialmente larguei um dos empregos para dedicar mais tempo ao site. Ao largar o segundo emprego, ainda não acreditando que aquilo pudesse ser um sonho possível, fiquei prestando serviços à empresa em que trabalhava. O site continuava rendendo cada vez mais em um crescimento muito estável. Aproveitei a jornada dupla de emprego e empresário para juntar dinheiro que me desse a confiança necessária para saltar no abismo.
Com dinheiro guardado, custos relativamente baixos (hospedagem de sites e todos os custos envolvidos haviam barateado), bons anunciantes, devia ser um processo fácil, certo?
Porra nenhuma! :-)
Depois de quase vinte anos vivendo com emprego estável e salário fixo, passar a viver de um site de Heavy Metal parecia, sem exageros na comparação, saltar em um abismo. Era opinião quase geral de família, amigos, namorada... um sonho impossível. Uma das ùnicas exceções... minha mãe achava, ou pelo menos dizia que achava, que daria certo.
Complicada como fosse a decisão, eu precisava arriscar. Era isso ou passar o resto da vida arrependido por não ter tentado. Tinha a grana necessária guardada para se tudo desse errado. Tinha a empresa aberta, todas as contas equilibradas, um portifólio de anunciantes bem consistente.
Larguei o último "emprego" (eu apenas prestava serviços terceirizados à firma onde havia sido empregado nos últimos 10 anos) em 2008. O momento foi calculado com toda calma.
Aí na semana seguinte estourou a crise de 2008. Os anunciantes sumiram. O dólar disparou de novo e com ele os meus custos
Naturalmente eu deveria ter me arrependido, certo?
Porra nenhuma! :-)
Com ou sem crise, a sensação de não ter mais patrão, não ter mais horários, poder acordar a cada dia para fazer o que gostava, e ir dormir pensando em acordar no outro dia para fazer o que gostava, não tinha preço. Ninguém imagina os pequenos prazeres advindos de viver de um site até que vive de um site. Nunca mais ter que usar uma calça ou um sapato social. Não fazer mais distinção entre sextas, sábados ou segundas-feiras.
Me decidi a levar a vida mais simples possível, sem carro, sem viagens, sem gastos, desde que não precisasse mais ter patrão e horários e calças e sapatos sociais e segundas-feiras.
A crise veio e a crise passou...
Eu podia ter carro. Podia viajar muito mais que antes visto que nada mais me prendia a minha cidade, e meu escritório era um notebook. Tinha dinheiro mais do que suficiente para viver muito mais confortavelmente do que havia planejado. E continuava vivendo de um hobby. Vivendo de algo que eu fazia por diversão.
Neste primeiros quatro anos vivendo exclusivamente do Whiplash.Net só me arrependi de não ter saltado no abismo antes... :-)
Neste www.vivendodomeusite.com.br pretendo compartilhar os erros, acertos, aventuras e desventuras de viver de um site ou blog.
Espero incentivar mais gente a saltar no abismo... :-)
Assinar:
Postagens (Atom)